Mimic Language: O que é e 6 Exemplos

A linguagem simulada é a capacidade de expressar ideias, pensamentos e sentimentos, através de gestos e movimentos corporais.

Da comunicação pequena, paralela à comunicação verbal, o ser humano está desenvolvendo, ano após ano, esse modo de ser entendido através da mímica. Este processo é adquirido através da observação de diferentes ações e reações que expressam diferentes idéias e necessidades.

Um bom exemplo para entender o que queremos dizer quando falamos de linguagem mímica é quando você encontra outra pessoa que não fala a mesma língua, mas precisa comunicar algo. Talvez inconscientemente, você comece a fazer movimentos e gestos corporais, a fim de fazê-lo entender.

Pode-se dizer que a linguagem mímica é outra ferramenta para os seres humanos e animais, que é usada para sobreviver.

Ele também é usado como um meio de expressão em diferentes ramos da arte, como teatro por mímica (do grego antigo μμμος, mimos, "imitador, ator"), que conta uma história através do movimento, sem apelar para o discurso. Outro exemplo é dança. Você também pode ver a comunicação não-verbal: 10 maneiras eficazes de melhorá-lo.

6 exemplos bem conhecidos de linguagem mímica

1- Pantomima

A pantomima é uma forma de representação artística. A pessoa encarregada de executar essa representação é um mimo. Trata-se de contar diferentes histórias, emoções, sentimentos através da omissão da comunicação verbal e colocar o corpo ao serviço e em substituição da palavra. Também incluído no mimetismo dramático.

Usado como um recurso de representação dramática da Grécia Antiga, esta ferramenta expressiva evoluiu de geração em geração, passando pelo Império Romano, amplamente utilizado no teatro Nō ou Noh do drama musical japonês.

Sua época de máximo esplendor ocorreu na Itália do século XVI com a Commedia dell'Arte, que é Comedia del arte.

Havia grandes profissionais, artistas que usavam pantomima como meio de expressão artística, entre os quais estavam: Charles Chaplin (Reino Unido, 1889/1977), ator e diretor britânico; Buster Keaton (EUA, 1895/1966), ator e diretor do cinema americano silencioso e Marcel Marceau (França, 1923/2007), mímico e ator francês.

2- Língua de sinais

Sinal ou língua de sinais é uma linguagem expressiva através do uso de diferentes sinais e gestos percebidos visualmente e através do toque.

Foi Gerónimo Cardano, um médico italiano, que no século XVI estabeleceu que os surdos seriam capazes de se comunicar através de símbolos, associando-os ao objeto ou coisa a que se referem.

Mais tarde, exatamente no ano de 1620, Juan de Pablo Bonet publicou o primeiro tratado sobre fonética e fonoterapia, que ajudaria na comunicação entre os surdos e os mudos.

3- cinema silencioso

O começo do filme mudo foi em 1888 com o primeiro filme mudo intitulado "A cena do jardim Roundhay" feito por Louis Le Prince. Seu apogeu durou de 1894 a 1929, época em que os filmes sonoros tomavam as rédeas da sétima arte.

No cinema mudo, não houve sincronização entre imagens e som, principalmente sem diálogos sonoros. Às vezes, o acompanhamento de música ao vivo para as imagens do filme poderia ser apreciado.

A maioria dos filmes filmados durante a era do cinema mudo foi filmada em preto e branco. Há registros que mostram que alguns cineastas, como Georges Méliès (1862/1938, França), tinham uma equipe encarregada de pintar os quadros, a fim de colorir os filmes.

De acordo com especialistas do assunto, no final dos anos 20, com a invenção do cinema sonoro, houve uma grande crise no cinema, porque a qualidade visual do filme mudo durante 1920, foi muito superior à do seu sucessor sonoro . Levou vários anos para recuperar as pessoas dentro das salas de projeção audiovisual.

4- Saudações com as mãos

Outro exemplo de linguagem mímica, pode ser todos ou alguns gestos que usamos diariamente com os nossos pares. De piscar um olho para um aperto de mão.

Existem várias histórias que tentam explicar esse costume que temos que nos cumprimentar com as mãos. Um deles nos diz que isso vem para nós dos homens da caverna, que levantaram as mãos para comunicar à outra pessoa que eles não tinham armas.

Ao longo dos anos, esta forma foi evoluindo, mudando de acordo com a cultura de cada cidade e ressignificando de acordo com sua forma. Existem alguns estudos, como a PNL (programação neurolinguística), que nos informam que, de acordo com a maneira como nos cumprimentamos, estaremos demonstrando diferentes posições. Por exemplo:

  • Palma da mão para baixo: Dominação.
  • Palma reta / paralela: empatia.
  • Palm up: Submissão ou timidez.

5- Tentativas de comunicação entre duas pessoas que não falam a mesma língua

As situações em que colocamos em ação toda nossa bagagem de linguagem mimética que possuímos, são as que, por acaso ou por falta, cruzamos com outro ser humano que não tem a mesma linguagem que nós.

Seja viajando em outro país ou com um turista em sua terra, esses encontros acontecem. Está lá quando começamos a fazer todos os tipos de sinais, com a face, as mãos, o corpo inteiro, para nos fazer entender. De todos os exemplos, este é o que mais esclarece o conceito de linguagem mímica, porque é natural imaginar essa situação.

6- teatro gestual

O teatro do gesto nos faz passar por histórias através de atores treinados para alcançar a excelência no treinamento do corpo. São profissionais do gesto, contam com seu corpo e não só com a palavra, se expressam, despem suas emoções ou, melhor, a de seus personagens.

Um dos grandes referentes do teatro do gesto, reconhecido mundialmente por seus anos de estudo e prática, foi o mimo, ator e professor francês Jacques Lecoq (1921/1999).

Lecoq, começou como um atleta e professor de educação física, dando a esses estudos, um grande conhecimento sobre o corpo e sua expressão no espaço. Anos depois, ele se interessou pela Commedia del arte.

O principal fator do treinamento no método Lecoq é a primazia do gesto, do corpo em movimento sobre o desempenho meramente verbal.