7 Teorias e efeitos comuns da psicologia social

As teorias da psicologia social abrangem uma ampla gama de tipos de estudos em relação ao ser humano. Quase sempre, quando ouvimos o termo psicologia, pensamos na compreensão do outro como um ser unitário.

Mas a realidade é que o ser humano é um animal social e vive em contato contínuo com outras pessoas.

É por isso que a importância do comportamento humano em um grupo é de grande importância para poder entender até mesmo como um indivíduo se comporta sozinho. Neste artigo, vamos nos concentrar na psicologia social, que se concentra no estudo do comportamento humano como um grupo e não apenas como um indivíduo.

Os psicólogos que trabalham no ramo social dedicam-se a estudar os processos mentais que ocorrem em relação às respostas que os humanos têm quando interagem em conjunto.

Embora haja uma grande variedade de teorias da psicologia social, vamos falar sobre as cinco teorias mais relevantes desse ramo, que têm um entendimento maior ao compreender como nos relacionamos com os seres humanos.

O inconsciente coletivo

Então você pode entender quão próximos os relacionamentos humanos podem ser (, ) antes de eu começar a falar sobre teorias, eu vou falar sobre Carl Gustav Jung.

Jung, um psiquiatra e psicólogo, entendia que havia três partes na estrutura da psique humana: a consciência, o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo. É esta última parte que para Jung foi mais importante na vida da pessoa, já que está presente em todos os seres humanos desde o nascimento.

Seria como um banco de dados que é acessado desde o nascimento, no qual uma grande quantidade de informações está disponível sobre todas as gerações que viveram antes.

O inconsciente coletivo implica que na mente existe o conceito de arquétipo, que pode ser entendido como dimensões básicas da espécie humana; amor, medo, ser ... Todos podem sentir e sofrer da mesma maneira que as dimensões.

As 7 teorias mais comuns no mundo da psicologia social

Abaixo, mostro quais são algumas das teorias mais conhecidas e importantes dentro da psicologia social.

1- Teoria da aprendizagem social

Como o próprio nome indica, esta teoria é baseada na maneira como temos que aprender os humanos como um todo.

A teoria postulada por Bandura baseia-se no aprendizado vicário, pelo qual uma pessoa é capaz de aprender com o que observa nos outros. Isso significa que os seres humanos têm a capacidade de adquirir conhecimento e aprender habilidades simplesmente observando o que os outros estão fazendo.

Talvez você se lembre de uma ocasião em que precisou de um modelo para poder executar uma ação.

Para que o aprendizado social aconteça, é necessário ter fases específicas:

  • Fase de atenção : o processo deve chamar a atenção do sujeito para querer aprender.
  • Fase de retenção : o processo deve ser capaz de ser apresentado em nível mental, uma vez que a imagem mental oferece informações sobre a execução da ação.
  • Fase de reprodução : nessa fase, o processo em questão exigiria prática.
  • Fase de fortalecimento : com base no behaviorismo, se o processo tiver sido realizado com sucesso, o indivíduo aprenderá e reterá o caminho para fazê-lo de maneira mais rápida e eficiente. Além disso, a probabilidade de repetir o processo em ocasiões futuras será alta.

2- O efeito halo

É um dos vieses cognitivos mais conhecidos da psicologia.

O efeito halo é baseado no fato de que os humanos geralmente executam atribuições infundadas com base em uma única característica ou qualidade que observamos que uma pessoa possui.

Ou seja, fazemos um julgamento prévio, que não precisa ser correto, pelo qual seremos guiados a pensar de que maneira essa pessoa é.

É verdade que o efeito halo nos poupa muitos recursos energéticos no nível mental, uma vez que as atribuições que realizamos a partir de uma única qualidade são executadas como resultado de experiências passadas nas quais já as temos.

Mas isso não significa que a atribuição ou o julgamento estejam corretos, pois, como você bem sabe, muitas vezes as aparências enganam.

Por exemplo, se você encontrar alguém que é feio, é provável que seu cérebro automaticamente atribua características como chato, hostil, pouco inteligente ... No entanto, se você encontrar alguém com um rostinho bonito, certamente atribuirá qualidades muito mais graciosas do que a pessoa anterior.

3- Desejabilidade Social

É uma teoria que se refere à necessidade de as pessoas terem uma boa aparência e serem vistas pelos outros.

Baseia-se no fato de que em muitas ocasiões os seres humanos agem e tomam decisões com base no que os outros esperam de nós.

Quando estamos em um grupo, geralmente queremos ser o mais homogêneo possível com o resto das pessoas.

No mundo da psicologia, a desejabilidade social representa um problema na avaliação dos sujeitos, uma vez que torna as pessoas não totalmente sinceras em testes ou entrevistas. De fato, os testes psicológicos tomam medidas para que a desejabilidade social não impeça conhecer os valores reais do que está sendo avaliado.

Há questões específicas que são sensíveis à conveniência social, como:

A renda, o cumprimento de um tratamento farmacológico, a religião a que pertence, a aparência, as conquistas, a sexualidade, bem como atos de violência e ilegais.

4- Teoria do intercâmbio social

Esta teoria baseia-se nos custos e benefícios das relações humanas.

Ele pressupõe que as pessoas se relacionarão com os outros com base em uma eleição feita de forma racional, analisando o custo e o benefício que obterão desse relacionamento.

Ou seja, se houver duas pessoas que recentemente começaram um relacionamento romântico e o casal começar a ter conflitos, ambos os membros do casal avaliarão que no relacionamento há mais custos do que benefícios, então a probabilidade de quebra do relacionamento é maior. elevado

Além disso, essa teoria inclui que os humanos fazem comparações com alternativas ao que já temos.

Em relação ao exemplo anterior do casal afetivo, se existem mais custos do que benefícios e há outras pessoas com quem iniciar um novo relacionamento, a probabilidade de que o relacionamento do casal se rompa é ainda maior.

5- Teoria da identidade social

Baseia-se na categorização de pessoas, inclusive em grupos de associação conhecidos ou grupos externos.

Como seres sociais, precisamos nos sentir pertencentes a diferentes grupos. Por exemplo, família, amigos, trabalho ... Isso nos dá informações sobre nós mesmos e que atitudes e comportamentos devemos ter.

Essa categorização afeta tanto as percepções, atitudes e comportamento humano.

A teoria tem três ideias centrais:

  • Categorização : os seres humanos tendem a fazer categorias para classificar as pessoas ao nosso redor, porque assim podemos entender o ambiente social ao qual pertencemos.

Ao fazer categorias com os indivíduos, nós mesmos podemos encontrar a categoria a que pertencemos e, assim, adotar comportamentos e atitudes típicas de nossa categoria.

  • Identificação : os humanos se identificam com grupos que acreditamos poder pertencer. A identificação tem dois significados diferentes, já que, para o grupo, podemos pensar como "nós" e, quanto ao indivíduo, pensamos como "eu".

Isso se traduz no jargão da psicologia no seguinte: quando pensamos em nós mesmos como um grupo, estaríamos falando sobre identidade social. No entanto, quando pensamos em nós mesmos como indivíduos, aludimos à identidade pessoal.

Ambas as identidades são necessárias para a correta identificação do ser humano.

  • Comparação: essa idéia faz alusão a que, para podermos nos auto-avaliar, tendemos a nos comparar com aquelas pessoas que consideramos semelhantes a nós mesmos.

6- Facilitação social

Refere-se ao efeito positivo causado pela presença de outras pessoas na execução que um indivíduo tem em uma tarefa.

Isso significa que as pessoas melhoram a eficácia das tarefas que realizam se estiverem cercadas por outras pessoas que observam sua execução.

No entanto, se a tarefa não for familiar ou complexa, a pessoa achará mais difícil fazê-lo na presença de um público que a observe.

Vou dar um exemplo: com certeza, quando você era pequeno e estava aprendendo a ler, quando seu professor ordenava que você lesse em voz alta na frente de toda a classe, você lia muito pior do que quando lê em voz alta sozinho em sua casa.

Isso aconteceu por dois motivos: a tarefa de ler em voz alta ainda não dominava você e também seus colegas de turma estavam observando você.

7- Teoria da preguiça social

Também conhecida como preguiça social, esta teoria provavelmente soará para você se você costuma trabalhar em equipe.

A preguiça social é baseada na idéia de que as pessoas, quando estão em um grupo e devem realizar uma tarefa em direção a um objetivo comum, tendem a fazer menos esforço se a contribuição que estão fazendo para realizar a tarefa não puder ser identificada.

Ou seja, se, por exemplo, em um trabalho de grupo, a qualificação for global, os indivíduos tenderão a fazer menos esforço do que se a qualificação fosse individual e proporcional ao trabalho que realizaram.

A demora será mais fácil quando o trabalho em equipe é realizado em situações como:

  • Grupos onde não há coesão clara entre membros.
  • Não há líder e, se houver, não é eficaz.
  • A atribuição de funções não foi correta ou inexistente.
  • Não há comunicação ou é negativo.

Mas isso nem sempre acontece assim, pois há situações em que a preguiça pode ser reduzida. Por exemplo; ao trabalhar com amigos ou colegas, quando o grupo tem uma alta coesão do grupo, ao avaliar as contribuições de cada pessoa ou até mesmo aplicar coletivamente as recompensas com base no desempenho.