60 Exemplos de Aliteração

A aliteração é um artifício literário que consiste na repetição de um ou mais sons consoantes no início, meio ou fim das palavras que formam uma frase ou verso.

É freqüentemente usado em poesia pela beleza sonora que produz quando recitado. Por exemplo, no seguinte verso de Rubén Darío, a aliteração é apresentada com o som consonantal [s]:

Os piros e as patas saem da sua boca.

Nesse caso, pode-se supor que o poeta usou o som consonante para evocar a sensação de suspiros.

Da mesma forma, nos versos seguintes de Garcilaso de la Vega, o fonema [s] é usado para evocar o som das abelhas:

Nas cidades , apenas um soro de abelha foi comido.

Por outro lado, a aliteração também é usada em trava-línguas para tornar a pronúncia difícil. Por exemplo:

Tr es tr is t es t igres.

Exemplos de aliteração em rimas populares e trava-línguas

Minha mãe me mima.

Pepa penteia o cabelo com o pente.

Minha mãe me ama.

O menino come nhoque.

Meu pai corta batatas.

A leitura te dá asas.

A água passa pela minha casa, amor do meu coração.

O veleiro das velas violetas inflama como um pássaro que voa livre.

Havia um homem torto que andava uma milha torta. Ele seguiu um caminho tortuoso e encontrou uma moeda de seis centavos torcida em uma cerca trançada. Ele comprou um gato torto que pegou um rato torto e todos eles viviam juntos em uma casa torta.

Josefina leva o saco ao sol para secar o saco.

Erre com um charuto velho. Erre com erre barrel. Carros velozes viajam pelos trilhos da ferrovia.

O amor é uma loucura que só o padre cura, mas o padre que o cura comete grande loucura.

Walker não há caminho, o caminho é feito ao caminhar.

Eu venho para a aldeia, da aldeia que venho.

Três tigres tristes debulham o trigo em um campo de trigo.

Trinta e três seções de troncos cortaram três troncos tristes de troncos.

Eu conheço um cajonero que faz caixas, engradados, caixas e gavetas, e ao puxar os cabos, caixas, engradados, caixas e caixas saem.

Três artistas de trapézio tristes correm com três pedaços de pano.

Um podador podava a videira e outro podador que passava dizia: “Podador que corta a videira, que poda de videira: minha videira ou sua videira?” E o podador respondeu: “Eu não podia usar sua videira ou minha videira. Eu posso usar a videira do meu tio Bartolo. "

Pouco a pouco, Paco embala alguns pacotes com óculos.

Hipopótamo Soluço tem soluços. Quem soluça o hipopótamo hipopótamo?

Pablito pregou um prego.

Quanta madeira um roedor tocaria se roedores roessem madeira?

Há garotas chacharacheras que chacam com garotos chachos.

O rei de Constantinopla quer desconstruir. O que desconstruir é bom deconstantinopolizador.

Pepe Pecas corta batatas com uma picareta. Com um pico pica batatas Pepe Pecas. Se Pepe Pecas cortar as batatas com uma picareta, onde é que o pico com que Pepe Pecas corta as batatas?

Quando contar histórias, conte quantas histórias você tem, porque, se não contar quantas histórias tem, nunca saberá quantas histórias tem.

Um tubo ele puxou em outro teve e outro tubo o parou.

Tão pouco coco quanto, pouco coco comprado.

Checho estava no telhado.

Vicente o vagabundo vaga sozinho no mundo. Vicente o vagabundo vem e vai.

Uma galinha ética, pelética, pelempempética, pelada, pelempempuda já parou cinco frangos éticos pelpempempéticos, pelados, peludos, pelempempudos

Eles me disseram que você disse um ditado, um ditado que eu disse. Eu não disse tal ditado, porque se eu tivesse dito, seria bem dito, porque eu teria dito isso.

De geração em geração, as gerações degeneram com maior degeneração.

O vulcão parangaricutirmicuaro é procurado paragaricutirmicuarizar. Aquele que vai soltá-lo será um bom presente se você quiser que seja uma coisa boa.

Ele estava procurando na floresta Francisco por um basco que era tão vesgo que, quando o viu, contou-lhe uma piada: "Que basco víbora basco".

Exemplos de aliteração na literatura

  1. O que é poesia ?, você diz enquanto você prega

na minha pupila sua pupila azul:

O que é poesia! E você me pergunta?

Poesia ... é você.

Rima XXI por Gustavo Adolfo Bécquer.

  1. Eu só sei que você não podia ouvir

mais que a respiração

que rapidamente escapou

do lábio seco.

Só sei que voltamos

ambos de uma vez,

e nossos olhos foram encontrados

E um beijo soou!

Rima XXIX por Gustavo Adolfo Bécquer.

  1. Ele cruza silenciosamente, e seus movimentos são

Harmonia silenciosa:

seus passos soam; e quando eles soam eles se lembram

do hino alado a cadência rítmica.

Rima XXXIV por Gustavo Adolfo Bécquer.

  1. Roupas descendentes,

desnuda as espadas,

no lintel dourado da porta

Dois anjos estavam assistindo.

Eu me aproximei dos ferros

que defendem a entrada,

e as barras duplas no fundo

Eu a vi confusa e branca.

Rima LXXIV por Gustavo Adolfo Bécquer.

  1. Dor sobre a perda de Leonora, a única

radiante virgem, Leonora pelos anjos chamados.

O corvo de Edgar Allan Poe.

  1. Com a asa alva do pequeno ventilador.

Rubén Darío.

  1. De gôndolas e liras nos lagos.

Rubén Darío.

  1. O sussurro das abelhas que soavam.

Garcilaso de la Vega

O barulho com o qual a tempestade rouca rola.

José Zorrilla.

Exemplos de aliteração na cultura popular

Stan Lee, o famoso escritor de quadrinhos, nomeia seus personagens usando aliterações. Abaixo estão alguns exemplos.

Peter Parker

Duende Verde (Duende Verde)

Curtis Connor (Lagarto)

Matt Murdock (Demolidor)

Quarteto Fantástico (o Quarteto Fantástico)

Susan Storm

Reed Richards

A coisa

Doctor Doom (inimigo do Quarteto Fantástico)

Surfista Prateado (inimigo do Quarteto Fantástico)

Bruce Banner (Hulk)

Stephen Strange

Loki Laufeyson

O homem de ferro invencível

Pepper Potts (amigo do Homem de Ferro)