10 Vantagens e Desvantagens de Viver na Cidade

Algumas vantagens e desvantagens de se viver na cidade destacada podem ser o acesso fácil a serviços públicos ou a poluição, respectivamente.

As cidades são a forma mais antiga de urbanização, com mais de 10 mil anos de idade. Neles realizam-se atividades econômicas, administrativas e políticas que influenciam nas localidades próximas.

Eles precisam de infra-estruturas como estradas, centros educacionais, centros de saúde, aquedutos e transportes que permitam as atividades de residentes e estrangeiros.

Eles podem ser definidos a partir de um certo número de habitantes e dos quilômetros quadrados onde residem.

Por exemplo, a Austrália define cidades de 1.000 habitantes. Suas fronteiras são definidas pela legislação municipal de desenvolvimento, apropriada para cada país, que também estabelece os poderes dos municípios e parlamentos.

Os municípios são responsáveis ​​por assegurar as atividades de serviço público, como regular o trânsito, prover cuidados primários de saúde, supervisionar empresas contratadas responsáveis ​​pela limpeza, educação nos níveis pré-escolar e primário, bem como a segurança do cidadão coordenada com o autoridades regionais e nacionais.

Os parlamentos municipais estão encarregados de supervisionar, controlar e legislar a gestão das prefeituras. Uma cidade quando composta por vários municípios pode formar uma área metropolitana, permitindo fácil acesso aos principais serviços públicos de educação, saúde, áreas de recreação e desenvolvimento de atividades industriais e comerciais.

As cidades têm problemas de poluição sonora, ar, água e solo. Outras desvantagens são: o espaço limitado para o desenvolvimento de novos urbanismos com todos os serviços públicos básicos, evasão ou não cobrança de impostos municipais, falta de segurança cidadã e falta de unidades de transporte público.

As 10 vantagens e desvantagens das cidades mais importantes

Para enumerar os benefícios e desvantagens de residir em uma cidade, vamos nos concentrar especialmente naqueles pertencentes à União Europeia.

5 benefícios de residir em uma cidade

1- Transporte público

Na União Europeia (UE), é dada prioridade à utilização de transportes públicos, o que gera uma redução do ruído e da poluição do ar devido às emissões de dióxido de carbono produzidas pela utilização do veículo privado.

A proximidade entre as cidades do dormitório e as áreas centrais possibilita esse importante avanço. O uso de bicicletas por ciclovias também é incentivado.

2- Reciclagem

Na UE, o processo de reciclagem é educado, promovido e posto em prática através da classificação dos resíduos em contentores de lixo totalmente identificados em locais públicos.

Desta forma, a gestão de resíduos é realizada com menos complicações. Projetos ambientais foram realizados através da ferramenta de benchmarking para melhorar a contabilidade e a mensuração da gestão ambiental.

3- Conservação de espaços verdes

A conservação de espaços verdes nas cidades é uma meta da UE, busca realizar projetos para a redução da expansão urbana, pavimentação e a perda de habitats naturais.

Os espaços verdes precisam ser gerenciados em uma estratégia que implique em requisitos da política de concorrência urbana.

4- Promoção da semeadura de áreas verdes em telhados de edifícios

O objetivo é criar novos jardins botânicos nas cidades da UE. Esses projetos são patrocinados por municípios e organizações ambientais.

A redução de ruído e escoamento em 60% é procurada. Toda a água absorvida evapora e retorna à atmosfera.

5- Acesso aos serviços públicos de educação, saúde e cultura

As instalações educativas, sanitárias e culturais permitem que os cidadãos da UE estejam satisfeitos com elas, exigindo melhorias contínuas destas.

Isso se deve à combinação de políticas públicas dos Estados para facilitar o acesso à cidadania desses serviços, dos quais os seres humanos fortalecem seus valores e princípios da sociedade diversa e aberta e em busca de mais justiça.

5 desvantagens de morar na cidade

1- Violência

O advento da violência em áreas deprimidas aumentou devido ao desemprego nas proximidades das grandes cidades.

Esses atos violentos vão desde o microtráfico e contrabando ao tráfico de seres humanos. Este fenômeno ocorre com severidade na Ásia, África e América Latina.

2- Colapso dos serviços públicos

Os grandes centros de saúde das cidades da UE podem sofrer truncamento ou colapso quando prestam serviços aos doentes devido à saturação destes pelos cidadãos, que em vez de se dirigirem aos centros de saúde primários, vão ao hospitais

3- Falta de serviços públicos essenciais

A falta de serviços públicos essenciais como água, eletricidade, saúde e educação pode ser devido ao crescimento desordenado das grandes cidades nos países em desenvolvimento. Municípios e governos nacionais devem coordenar medidas para reduzir essa situação.

4- Falta de espaços para pessoas com diversidade funcional

Nos países em desenvolvimento, existem cidades sem espaços para pessoas com diversidade funcional.

Há iniciativas mais inclusivas em cidades como a Cidade do México e Santiago do Chile ocupadas nesta área.

5- Escassez de fornecimento de propriedade

A escassez de oferta de imóveis para aluguel e venda nas cidades é um problema social nos países em desenvolvimento, pois há casos de coexistência de 1 a 3 gerações da mesma família.

A propriedade da terra deve ser incentivada e um mercado imobiliário deve estar ativo. Na Venezuela, o déficit habitacional é superior a dois milhões e quinhentos mil domicílios.

Os governos dos países em desenvolvimento devem promover políticas públicas para resolver os problemas do urbanismo na capital e nas principais cidades.

Devem também promover o desenvolvimento das áreas rurais para seu uso produtivo e residencial, com a viabilidade de oferecer serviços públicos e promover o crescimento harmonioso em suas cidades e áreas mais remotas.

Organizações para o desenvolvimento das cidades

Existem organizações dedicadas a estudar os parâmetros de desenvolvimento e problemas nas cidades, tais como:

  • No nível regional, a Comissão Européia (CE), a Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
  • No nível global, as Nações Unidas (ONU) e organizações não-governamentais (ONGs) realizam estudos sobre os parâmetros de desenvolvimento e problemas que as cidades apresentam.