As 10 características mais importantes da sociedade colonial

As características da sociedade colonial giram em torno da classe social do colono, sua localização e a razão pela qual as colônias foram fundadas.

Desta forma, cada colônia tinha suas próprias características de acordo com sua origem. Os primeiros foram os americanos que foram fundados com a chegada de numerosos imigrantes europeus, encarregados de estabelecer classes sociais marcadas.

Não importa que a América fosse um território cheio de novas oportunidades, a maioria das colônias foi fundada sob estruturas sociais previamente constituídas na Europa da era colonial. Essa estrutura era baseada na riqueza, de tal forma que as pessoas da classe mais alta eram aquelas que tinham mais dinheiro.

Uma das características mais importantes das colônias durante a era colonial na América, é que a maioria deles tentou reproduzir padrões de comportamento originados na sociedade britânica. Dessa forma, a vida social de cada indivíduo limitava-se ao contato com outros indivíduos dentro de sua própria classe social.

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As 10 características mais marcantes das colônias

1- Sociedade baseada na riqueza

As colônias durante a era colonial foram definidas por um sistema de classe social imposto pelos colonizadores europeus na América. Desta forma, dentro de cada colônia, poderia ser evidenciada uma diferença marcante entre as classes mais altas e as classes trabalhadoras, descendo na pirâmide para os escravos.

O fator mais importante que determinou a classe social à qual cada indivíduo pertencia na sociedade colonial na América era o dinheiro. Assim, aqueles que possuíam mais dinheiro poderiam pertencer a uma classe superior. A classe social de cada colônia era governada por aquela a que seu colonizador pertencia (Osgood, 1907).

2- Misturas culturais

Durante a era colonial e dentro das colônias, as pessoas não podiam se misturar com quem queriam. A forma como estas organizações sociais foram estruturadas baseou-se num modelo europeu em que apenas pessoas com um nível educacional semelhante, uma história familiar comum (geralmente com poder e boas relações) e a mesma posição social poderiam casar-se.

Por outro lado, essa característica também pode ser evidenciada no cotidiano, uma vez que apenas pessoas da mesma classe social poderiam compartilhar os mesmos espaços e participar dos mesmos eventos (Cadena, 2006).

3- Divisão de colônias

Durante os tempos coloniais, a divisão entre as colônias na América foi fortemente marcada. Cada colônia era reconhecida pelo lugar onde foi estabelecida, sua economia, a riqueza de recursos naturais que poderiam ser encontrados nela e as atividades e interesses particulares dela.

No entanto, independentemente da localização da colônia, ela seria governada pelo modelo social europeu, e a divisão de classes seria evidente dentro de sua estrutura.

4- Colonizadores

As colônias espanholas foram estabelecidas em pontos estratégicos do continente americano, desta forma, seu primeiro assentamento foi formado no Rio da Prata e atingiu o que é hoje conhecido como México.

Essas colônias se espalharam pelo Caribe e foram divididas em quatro grandes vice-reinados: Vice-reinado de Nova Granada, Vice-reinado da Nova Espanha, Vice-reinado do Rio da Prata e Vice-reinado do Peru.

A colônia portuguesa, por outro lado, cobria completamente o território que conhecemos hoje como o Brasil, que foi dividido em 15 capitanias concedidas aos nobres portugueses para a vida e hereditária.

Finalmente, a colônia britânica estabeleceu-se na América do Norte junto com os franceses. Desta forma, inicialmente foram estabelecidas 13 colônias e numerosas ondas de imigrantes estavam chegando com o passar do tempo (Características, 2017).

5- vida social

A riqueza e o estilo de vida de cada território durante a era colonial na América dependiam em grande parte da riqueza natural que a rodeava.

Em alguns lugares grandes indústrias foram desenvolvidas e um estilo de vida com mais movimento e desenvolvimento ocorreu. Foi assim que as primeiras cidades do continente começaram a crescer.

A vida social de então girava em torno das cidades mais importantes. Estradas e estradas foram construídas para unir essas aldeias e facilitar o tráfego entre elas, contribuindo para o comércio e a existência de uma vida social mais ativa (hoje, 2017).

6- A classe alta

As colônias na sociedade colonial foram caracterizadas por terem uma classe alta claramente visível. Os membros desta classe eram a elite rica, misturada apenas uns com os outros, bem educada e com alguns títulos nobres. Os homens da classe alta eram aqueles que podiam custear e trabalhar para cargos no governo.

7- A classe média

Outra característica da sociedade colonial era que ela tinha uma classe média que também podia pagar, mas só trabalha em algumas posições políticas.

Esta classe média era apoiada pelos proprietários de pequenas fazendas, estabelecimentos comerciais menores, empresários qualificados e profissionais em carreiras como medicina e direito.

8- A classe baixa

A classe baixa era reconhecida como a classe dos brancos pobres. Esses indivíduos não podiam pagar, muito menos ocupar cargos públicos. Alguns eram proprietários de propriedades e a grande maioria era analfabeta.

Os membros dessa turma estavam, em sua maioria, engajados em trabalhos manuais como aprendizes, servos, marinheiros e semiprofissionais. Geralmente, os homens dessa classe eram forçados a trabalhar como fazendeiros.

9- Servos e condenados

Os servos eram na maior parte condenados, desde que na era colonial, até 50.000 condenados da Europa chegaram à América. Esses indivíduos não recebiam salário até que servissem ao empregador por sete anos.

Os membros dessa classe social tinham poucos direitos, não podiam votar ou se casar, ou deixar seu local de trabalho sem permissão. Nem lhes era permitido comprar ou vender qualquer bem (Maunier, 1949).

10-escravos

Aproximadamente 20% da população da América pertencia a essa classe, uma vez que a maioria dos indígenas era relegada a ela (Fundação, 2017).