O que são metanephridia?

As metanefiridias são um tipo de glândula excretora encontrada exclusivamente em invertebrados pertencentes ao grupo dos anélidos ou vermes, alguns moluscos e atropodos.

As metanephridies têm a função de eliminar os resíduos resultantes do processo metabólico e são responsáveis ​​por manter regulada a concentração de todos os tipos de substâncias dentro do corpo dos vermes (Britannica, 2017).

Dentro do reino animal, tanto animais vertebrados quanto invertebrados podem ser encontrados. Este segundo grupo é caracterizado porque os animais que o compõem não possuem coluna ou esqueleto interno articulado. Inclui vermes ou anelídeos, moluscos e artrópodes.

A maioria dos invertebrados tem um sistema de excreção de resíduos composto de nefridia, que pode ser protonephrids (células em chamas) ou metanephridies.

Esses sistemas são glândulas que cumprem uma função semelhante à dos rins em outros animais (Hine, 2015). Ao contrário dos protonephrids, os tubules dos metanephridies faltam pilhas flamejantes e abrem diretamente na cavidade do corpo conhecida como o celamà © rio.

Os cílios que revestem o interior de cada túbulo criam um espaço vazio através do qual os fluidos podem ser levados para o exterior.

Durante esse processo, as células que revestem as paredes das metanefiridites são responsáveis ​​por reabsorver importantes nutrientes ainda contidos nos fluidos enquanto passam através do túbulo.

Estrutura das metanefiridias

As metanefiridias são glândulas que preenchem a função dos rins em vermes ou anelídeos. Sua estrutura é composta de um grupo de túbulos, geralmente um par deles para cada celoma (cavidade dedicada a facilitar o transporte de substâncias para o corpo do anelídeo). Esses túbulos estão abertos nas duas extremidades.

A primeira extremidade dos túbulos está localizada dentro da cavidade do celoma, formando uma estrutura semelhante à de um funil.

Esse fim é conhecido como nefrostoma e possui vários cílios ao redor, direcionando o fluxo de substâncias para o celoma. A outra extremidade é chamada de nefidioporo e está localizada do lado de fora do corpo.

O nefrostoma é um ducto preenchido com cílios que se abrem dentro do celoma. Por outro lado, o nefriodoporo possui numerosas glândulas, por isso seu tamanho pode aumentar ou diminuir graças à ação de vesículas que ajudam a eliminar tudo o que está dentro.

Os metanephridios tubules têm a capacidade de transportar líquidos por meio de um sistema de bombeamento e a ação dos cílios que estão neles.

Ao ser capaz de transportar a água, eles permitem que o excesso de íons, toxinas, resíduos e hormônios seja eliminado através do nefriodóforo (Schmidt-Nielsen, 2002).

A urina que é produzida através do processo de filtragem do sangue dos anelídeos é transformada em urina secundária com a ajuda das células que cobrem o metanefridium.

Dessa forma, a composição química no interior do corpo dos anélidos é regulada, extraindo apenas os produtos que não contribuem com nada e cuja concentração é alta.

Função

As metanefiridias cumprem a mesma função que as células flamejantes em outros invertebrados. Estes são responsáveis ​​pela remoção de resíduos corporais de anélidos, alguns moluscos e artrópodes (Fanjul & Hiriart, 1998).

São estruturas excretórias mais complexas que os protonéfridios, já que estão abertas nas duas extremidades, cedendo mais rápida e facilmente aos fluidos nelas contidos. Por outro lado, eles são altamente vascularizados, portanto podem contribuir para o processo de fabricação da urina.

Ao ter uma dupla abertura que lhes permite ser conectada ao exterior e ao celoma, as metanefiridias são capazes de receber os resíduos coletados no celoma, transportando-os, filtrando-os uma segunda vez e, finalmente, enviando-os para o exterior para sua eliminação. Em outras palavras, as metanefiridias drenam o líquido presente no interior do celoma.

Quando os fluidos residuais ou urinários passam do celoma para as metantropatias, sua concentração é isotônica, porém, ao passar pelos túbulos das metanefiridias, todos os sais são removidos, deixando a urina como substância mais diluída.

Desta forma, a função das metantropatias pode ser entendida como se fossem rins, uma vez que visam filtrar e reabsorver as substâncias contidas na urina, formando uma solução inicial através de um processo de filtração que posteriormente será modificado por um processo de reabsorção à medida que passa pelos túbulos (Espanha, sd).

Aparência

A aparência, a forma e o tamanho do celoma e das metanefiridias podem variar dependendo das espécies de invertebrados que os possuem.

Anelídeos ou vermes

Nos anelídeos o celoma é alongado, portanto, seu corpo possui diferentes conjuntos de metanefiridias, geralmente um par para cada anel do corpo.

Moluscos

No caso dos moluscos, o celoma apresenta-se como uma cavidade que inclui tanto o pericárdio quanto os rins, portanto, as metanefrides parecem rins no corpo dos moluscos.

Artrópodes

Há poucos artrópodes que usam o sistema de celsom e metanephridios para realizar o processo de excreção de substâncias residuais.

No entanto, aqueles que têm pequenos tubos de nefridos se conectam ao celoma, que é um saco de paredes finas e de tamanho pequeno, conectado ao terminal interno dos túbulos excretores ou metanefirídeos.

Independentemente da aparência ou tamanho do celoma e das metanefiridias, as funções desempenhadas por este sistema são sempre as mesmas dentro do corpo de qualquer invertebrado.

É assim que as metanefiridias são responsáveis ​​pela evacuação das soluções contidas no celoma, movendo-as lentamente para fora, enquanto filtram os nutrientes ainda presentes.

Dessa forma, a metanefréia estará sempre ligada ao processo de formação da urina, sua filtração, reabsorção e posterior evacuação para o exterior do corpo (Recio, 2015).