O que é Astrofísica Termonuclear? Características principais
A astrofísica termonuclear é um ramo específico da física que estuda os corpos celestes e a liberação de energia que vem deles, produzida pela fusão nuclear. Também é conhecido como astrofísica nuclear.
Essa ciência nasce com a suposição de que as leis da física e da química hoje conhecidas são verdadeiras e universais.
A astrofísica termonuclear é uma ciência teórico-experimental em escala reduzida, uma vez que a maioria dos fenômenos espaciais e planetários tem sido estudada, mas não comprovada na escala que envolve os planetas e o universo.
Os principais objetos de estudo desta ciência são estrelas, nuvens gasosas e poeira cósmica, por isso está intimamente entrelaçada com a astronomia.
Pode até dizer-se que nasceu da astronomia. Sua principal premissa tem sido responder às questões da origem do universo, embora seu interesse comercial ou econômico esteja no campo energético.
Aplicações de astrofísica termonuclear
1- Fotometria
É a ciência básica da astrofísica que é responsável por medir a quantidade de luz emitida pelas estrelas.
Quando as estrelas se formam e se tornam anãs, elas começam a emitir luminosidade como consequência do calor e da energia que é produzida dentro delas.
Dentro das estrelas, produzem fusões nucleares de vários elementos químicos, como o hélio, o ferro e o hidrogênio, tudo de acordo com o estágio ou sequência da vida em que essas estrelas são encontradas.
Como resultado disso, as estrelas variam em tamanho e cor. Da Terra, apenas um ponto luminoso branco é percebido, mas as estrelas têm mais cores; Sua luminosidade não permite que o olho humano os capture.
Graças à fotometria e à parte teórica da astrofísica termonuclear, foram estabelecidas as fases da vida de várias estrelas conhecidas, o que aumenta a compreensão do universo e suas leis químicas e físicas.
2- Fusão nuclear
O espaço é o local natural das reações termonucleares, dado que as estrelas (incluindo o Sol) são os corpos celestes protagonistas.
Na fusão nuclear, dois prótons se aproximam tanto que conseguem superar a repulsão elétrica e se unir, liberando a radiação eletromagnética.
Esse processo é recriado nas usinas nucleares do planeta, a fim de aproveitar ao máximo a liberação de radiação eletromagnética e a energia térmica ou térmica resultante dessa fusão.
3- A formulação da teoria do Big Bang
Alguns especialistas dizem que essa teoria é parte da cosmologia física; no entanto, também abrange o campo de estudo da astrofísica termonuclear.
O Big Bang é uma teoria, não uma lei, por isso ainda encontra problemas em suas abordagens teóricas. A astrofísica nuclear serve de apoio, mas também o contradiz.
O não alinhamento desta teoria com o segundo princípio da termodinâmica é o seu principal ponto de divergência.
Este princípio diz que os fenômenos físicos são irreversíveis; conseqüentemente, a entropia não pode ser interrompida.
Embora isso ande de mãos dadas com a noção de que o universo está em constante expansão, essa teoria mostra que a entropia universal ainda é muito baixa em relação à data teórica do nascimento do universo, 13, 8 bilhões de anos atrás.
Isso levou a explicar o Big Bang como uma grande exceção às leis da física, o que enfraquece sua natureza científica.
No entanto, grande parte da teoria do Big Bang é baseada na fotometria e nas características físicas e na idade das estrelas, ambos campos de estudo da astrofísica nuclear.