O que é o microscópio para? Os 6 usos mais comuns

O microscópio é usado para observar objetos muito pequenos, através de lentes, visores e raios de luz que aumentam ou aumentam a imagem para um tamanho observável para o olho humano.

É usado principalmente no campo científico, como medicina, botânica, ciência forense, eletrônica, engenharia, física, etc.

O microscópio é um instrumento que permite ao observador ver estruturas minúsculas em escalas convenientes para exame e análise.

Nesse sentido, é uma das ferramentas diagnósticas mais importantes nas áreas relacionadas à bioanálise e bacteriologia.

O conceito da ampliação da imagem através da água engarrafada ou vidro era conhecido por 4000 anos em civilizações como o grego, romano, chinês e árabe. Óculos e monóculos surgiram entre 1000 e 1300 dC com base nessa ideia.

Mas é por volta dos séculos XVI e XVII, quando o telescópio, o telescópio e o microscópio foram inventados na Europa. Usando várias lentes sobrepostas e alinhadas, a imagem ficou perfeitamente ampliada ou aproximada do olho do usuário.

Esses artefatos abriram novas dimensões nas quais o ser humano começou a explorar sem limites.

Graças ao microscópio, a existência de células, microorganismos, átomos e moléculas foi descoberta e microeletrônica desenvolvida.

6 usos mais comuns do microscópio

Embora a função seja basicamente a mesma em qualquer campo onde é utilizada, o microscópio é muito mais famoso e característico nos laboratórios das seguintes áreas:

1.- Medicina e bioanálise

Na área da medicina, os cientistas usaram este instrumento desde o momento de sua invenção. Esses profissionais conseguem observar e analisar microorganismos, como vírus e bactérias, conhecer seu funcionamento e estudar seu efeito na saúde humana.

Isso permite maior eficiência e precisão no diagnóstico de doenças e suas causas. Além disso, tratamentos preventivos, corretivos e curativos são desenvolvidos.

Com o microscópio, amostras de tecidos, fluidos e resíduos orgânicos humanos são analisados ​​e estudados para determinar suas propriedades e componentes.

Com este instrumento você pode determinar se as células de um tecido são cancerígenas ou não, você pode observar os parasitas da malária atacando os glóbulos vermelhos em uma amostra de sangue e também é possível ver que tipo de micróbios estão presentes em uma amostra de fezes.

Por outro lado, graças ao microscópio, neste caso aqueles de grande poder de ampliação (tecnologia laser), novas substâncias químicas foram desenvolvidas que serviram de base para medicamentos e drogas usadas no combate a muitas doenças.

2.- Ciências Forenses

Muitas das evidências coletadas em cenas de crime são examinadas sob a lente do microscópio. Como na medicina, a análise de tecidos e fluidos encontrados na cena (de qualquer tipo) pode fazer a diferença na resolução de um caso.

Também é comum o estudo microscópico das marcas ou estrias das balas para relacioná-las com uma arma específica.

Da mesma forma, restos de fibras (tecido, papel), cabelos e muitos outros tipos de partículas deixadas na cena, por mais minúsculas e insignificantes que possam parecer, são examinados.

Determinar a causa da morte de um indivíduo é outra tarefa em que os cientistas usam o microscópio sem poupar. Da mesma forma, a antropologia forense examina tecidos, ossos e outros tipos de restos mortais para determinar hábitos, costumes e doenças.

A área forense também abrange o estudo epidemiológico da disseminação de doenças, onde o microscópio é muito importante para observar o comportamento de bactérias e vírus nos diferentes elementos com os quais os seres humanos interagem (ar, água, comida).

3.- Ciências naturais e da terra.

Na botânica, na zoologia e na biologia em geral, o microscópio é utilizado como um dos instrumentos para o exame, estudo e análise de amostras. É usado principalmente para observar amostras no nível celular.

As informações sobre a composição e funcionamento de todos os seres vivos estão na estrutura das células, germes e outros microorganismos que interagem entre si. Isso ajudou especialmente nas novas descobertas de espécies muito pequenas.

Com o microscópio, você pode monitorar o estado de saúde de um determinado ecossistema, como amostras de um lago, córrego, assoalho da floresta ou gelo glaciar.

Nesse sentido, ajuda na identificação de espécies e determina a diversidade de organismos em uma região.

Nos estudos geológicos, o microscópio também é usado para observar cuidadosamente a composição do solo e das rochas.

A descoberta de novos minerais e metais em escavações tem sido possível com o monitoramento microscópico do material extraído.

4.- Engenharia de materiais

No processo de desenvolvimento de novos e melhores materiais de construção, embalagens, roupas, etc., o microscópio tem sido um elemento crucial.

Com os especialistas, eles realizam a experimentação e a inspeção das formas básicas dos materiais que desejam desenvolver.

As exigências da vida moderna e da tecnologia exigiram destes engenheiros a criação de produtos cada vez mais complexos, e para funções e objetivos muito variados.

Um exemplo são os novos nanomateriais que estão sendo implementados em diferentes indústrias.

5.- Engenharia Mecânica

As partes envolvidas em máquinas modernas, como automóveis e robôs, tornaram-se cada vez menores. A conclusão correta desses objetos não seria possível sem a existência do microscópio.

Com o uso de microscópios de alta potência, os engenheiros são capazes de avaliar as menores peças e engrenagens de uma máquina e encontrar falhas ou fraturas microscópicas.

6.- Física

Na área da física atômica, o uso do microscópio é essencial e totalmente necessário. Sem ela, não se poderia observar as partículas elementares do chamado microcosmo, como moléculas e átomos, individualmente.

Experimentação e manipulação dos elementos nos níveis atômico e subatômico são possíveis graças a microscópios a laser, microscópios computadorizados ou microscópios eletrônicos.

7.- Eletrônica

Com a ajuda do microscópio, grande precisão e exatidão foram alcançados na produção de cartões de memória, chips e processadores muito pequenos, capazes de operar transmissores, câmeras, microfones e aparelhos auditivos do tamanho e da largura de um floco de aveia.